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Lisboa sobe com BCP na liderança e Espanha em máximos da década

O banco está a valorizar 1,69% no meio da sessão e o PSI acompanha os ganhos das praças europeias. O destaque vai para Espanha, a negociar em máximos de 2015.
17 Setembro 2024, 12h38

A bolsa de Lisboa está a negociar no ‘verde’, ao subir 0,42% para 6.819 pontos, no meio da sessão desta terça-feira. Aqui ao lado, em Espanha, o principal índice avança para máximos de 2015.

Entre as cotadas do PSI que mais ganham, destaque para o BCP, que chega aos 1,69%, já que as respetivas ações estão a ser negociadas em 0,4147 euros. Segue-se a Mota-Engil, ao subir 1,04%, para 2,53 euros, ao passo que a Jerónimo Martins valoriza 0,95% e alcança os 16,92 euros.

A Corticeira Amorim é a única das cotadas a negociar em perda, já que os títulos estão a cair 0,45%, agora nos 8,91 euros.

As bolsas europeias estão a viver um dia positivo, com destaque para Espanha. O principal índice da praça de Madrid (o IBEX 35) sobe 1,33% e está em máximos de 2015, nos 11.734 pontos. Seguem-se as subidas registadas em Itália (0,83%), Alemanha (0,73%) e no índice agregado (0,73%). Mais atrás, Reino Unido e França também estão a subir (ambos 0,61%).

Índices europeus seguem em alta, numa manhã de ganhos transversais a todos os setores”, explica-se na análise do departamento de Mercados Acionistas do Millenium Investment Banking.

“O de retalho lidera, impulsionado pelo disparo superior a 6% da Kingfisher que reportou resultados acima do esperado e pela subida de 4% da Zalando, após uma casa de investimento ter afirmado que as suas estimativas para os resultados trimestrais da empresa alemã, que estão acima do consenso dos analistas, podem ser conservadoras”, apontam os analistas.

“A banca também segue em bom plano, com rumores de que possa haver mais aquisições e fusões no setor na sequência do interesse de fusão do UniCredit com o Commerzbank”, regista-se, antes de um olhar para o futuro mais próximo.

“Os investidores começam a centrar as suas atenções para as decisões de política monetária da Fed, que serão reveladas amanhã pelas 19 horas e onde as expectativas de um corte de 50 pontos base têm vindo a aumentar, com o mercado a atribuir já uma probabilidade de 71% para um corte de 50 pontos base, ao invés de um de 25 pontos base”, sublinha-se na mesma análise.

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