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Sector de transporte e logística deve crescer 3,8% este ano

Segundo as previsões da Crédito y Caución, este sector vai beneficiar do aumento da produção industrial global e da procura dos consumidores.
17 Setembro 2024, 17h54

O sector mundial de transportes e logística devera crescer 3,8% este ano e deverá chegar aos 4% em 2025, segundo as previsões da Crédito y Caución. Este sector vai beneficiar do aumento da produção industrial global e da procura dos consumidores.

Os dados do mais recente relatório da seguradora revelam que se espera um crescimento neste sector e que esse dinamismo permaneça para o próximo ano, assim como aponta para que o comércio mundial continue a crescer, o que irá apoiar a procura por transporte de mercadorias e passageiros.

De acordo com o Crédito y Caución, é esperado que a recuperação económica da Europa apoie uma maior procura de transportes e logística a curto prazo, esperando-se, também, que a zona Euro ganhe dinamismo nos próximos meses, “com o consumo privado e as vendas a retalho a aumentarem num contexto inflacionista mais positivo”.

O fortalecimento da resistência da cadeia de fornecimento é outro dos motores de crescimento deste sector, uma vez que muitas empresas estão a subir os seus níveis de inventário, o que levará a um aumento na procura por instalações de armazenagem.

No entanto, o relatório destaca também alguns riscos do sector, nomeadamente a volatilidade do preço do petróleo, uma vez que este impacta nas margens de todos os segmentos de transporte.

Os riscos geopolíticos são outro fator de risco, uma vez que têm um forte impacto no transporte marítimo, como foi visível durante a crise que se viveu no Mar Vermelho. Devido a este fator, os preços do transporte marítimo internacional nas principais rotas aumentaram cerca de 60% no primeiro trimestre deste ano face ao período homólogo.

“A procura de transportes ecológicos exigirá investimentos significativos a médio e longo prazo. Esta situação representará um risco para as empresas que não consigam adaptar-se. Além disso, se os custos forem repercutidos nos consumidores finais, é provável que tenham um impacto na procura no setor”, revela o relatório.

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