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Futuro da Inteligência Artificial? “Ainda estamos no segundo nível”, diz pai do ChatGPT

A tecnologia continua a avançar e a Inteligência Artificial é o exemplo disso mesmo. No entanto, o total potencial da IA ainda está longe daquilo que será um dia, com o fundador do ChatGPT a indicar que existem cinco fases da tecnologia.
OpenAI Sam Altman ChatGPT
FILE PHOTO: Sam Altman, CEO of ChatGPT maker OpenAI, arrives for a bipartisan Artificial Intelligence (AI) Insight Forum for all U.S. senators hosted by Senate Majority Leader Chuck Schumer (D-NY) at the U.S. Capitol in Washington, U.S., September 13, 2023. REUTERS/Julia Nikhinson/File Photo
19 Setembro 2024, 18h00

A Inteligência Artificial (IA) já está espalhada pelo mundo há vários anos, ainda que de forma discreta para o comum cidadão. Com a criação e lançamento do ChatGPT, a existência da IA ficou mais visível, tornando-se uma referência para a mudança tecnológica.

Agora, Sam Altman, CEO da OpenAI e fundador do ChatGPT, vem dizer que há futuro para a IA, mas que o mundo está atualmente no nível dois desta tecnologia potenciadora. “Vamos pensar que estamos como no nível dois destes modelos de pensamento”, adiantou Altman na conferência T-Mobile Capital Markets Day.

Sam Altman fez então referência à atualização do ChatGPT, apelidado de Strawberry, que já possui uma inteligência mais capaz, onde já consegue raciocinar por si própria e consegue manter conversas com os utilizadores.

Na mesma apresentação, o fundador da OpenAI lembrou os primeiros tempos do ChatGPT: ninguém sabia usar a plataforma e havia dúvidas sobre a atualização e avanço da própria tecnologia. Mas tudo mudou e o ChatGPT foi evoluindo.

“A curva de melhorias é muito íngreme”, apontou o empresário, sustentando que a tecnologia vai continuar a crescer de forma muito rápida.

Mas, se as empresas tecnológicas estão no segundo nível, quantos existem? O CEO explicou que são cinco fases de evolução, sendo que com o avanço da aprendizagem, a tecnologia fica mais inteligente.

O primeiro nível são os chatbots, a IA mais ‘básica’ conhecida ao ser humano, seguindo-se os raciocinadores (fase atual), passando pelos agentes (IA percebe ambiente e responde de forma racional perante o mesmo), inovadores (tecnologia tem capacidade de investigar e encontrar informações científicas) e a última fase é a organização completa, em que existe colaboração entre os diferentes modelos e serviços de IA, onde os humanos não têm qualquer intervenção.

“Demorámos para chegar ao nível dois, mas a melhor parte é que este nível vai ajudar-nos a alcançar o próximo muito mais rápido”, adiantou na apresentação.

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