[weglot_switcher]

BCP tomba mais de 2% mas PSI termina dia no ‘verde’

A bolsa de Lisboa acompanhou a subida da maioria das praças europeias, ainda que o banco tenha caído 2,34%.
PSI mercados
23 Setembro 2024, 16h39

O BCP desvalorizou 2,34% na sessão desta segunda-feira, até aos 0,4091 euros por ação. Ainda assim, a bolsa de Lisboa resistiu e o PSI ganhou 0,32%, até aos 6.737 pontos.

Ainda em terreno negativo, a Ibersol contraiu 0,82%, para 7,22 euros.

Em sentido contrário, destaque para a Altri, com um salto de 3,66%, para os 4,982 euros. Seguiu-se a EDP, que se adiantou 1,65%, para os 4,015 euros, ao passo que a EDP Renováveis somou 0,86% e alcançou os 15,29 euros.

As mais importantes praças europeias registaram um volume de transações abaixo da média e leves variações. A Alemanha registou a subida mais forte, na ordem de 0,61%, seguida por Espanha, que se adiantou 0,45%. Seguiram-se o Reino Unido, ao avançar 0,35%, assim como o índice agregado Euro Stoxx 50, que somou 0,29%. Por fim, França adiantou-se 0,10%.

Em sentido contrário, Itália encaixou 0,24%.

Terminadas as negociações, os mercados aguardam agora a divulgação dos resultados da Greenvolt, que vai ter lugar ainda esta segunda-feira. Os títulos da energética subiram 0,30% nas negociações, até aos 8,32 euros.

De acordo com a análise do departamento de Mercados Acionistas do Millenium Investment Banking, “os principais índices de ações europeus foram ganhando tração ao longo da sessão e acabaram por encerrar em alta.”

Neste âmbito, “o destaque vai mesmo para o alemão DAX, que foi impulsionado pela recuperação do sector automóvel, apesar da sinalização de que o agravamento da indústria alemã, em conjunto com a entrada inesperada em contração da atividade terciária em França, acabou por arrastar a atividade global na zona euro para território de contração em setembro”, assinalam os analistas.

“Já o sector da banca foi condicionado pela queda do Commerzbank, perante notas de que o estado germânico não pretende alienar a totalidade da sua posição, arrefecendo eventuais interesses de OPA por parte do Unicredit, que tem vindo a aumentar posição”, pode ler-se na mesma análise, em que se aponta também à banca nacional.

“O ambiente acabou por se repercutir em Portugal, onde o BCP recuou mais de 2%”, indica-se.

 

Artigo atualizado às 17h05

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.