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Em Lisboa ou Luanda, ouvir fado ao vivo arrepia e emociona

O festival Caixa Alfama celebra a universalidade do fado e o som único da guitarra portuguesa em plena rua e também no recato de uma igreja. Nomes emergentes e consagrados atuam nos dias 27 e 28 em Lisboa e a 4 de outubro em Luanda.
27 Setembro 2024, 23h45

A origem do fado não é consensual e presta-se a boas discussões. E se entre os historiadores também não há consenso sobre tal matéria – uns dizem que veio de Cabo Verde, outros que deriva de ritmos indolentes de África – para os apreciadores, o importante é a voz que rasga o ar e o tanger da guitarra que a eleva a um festim de emoções.

É precisamente isso que se espera do Festival Caixa Alfama 2024 e das vozes consagradas e emergentes que atuam nos dias 27 e 28 de setembro em 12 palcos disseminados por Alfama, um bairro que “não é um cenário, mas sim a realidade. Anda-se pelas ruas e vielas e de cem em cem metros ouve-se guitarra portuguesa! Assim como é emocionante ouvir fado no silêncio de uma igreja. É uma coisa única”, diz ao JE Luís Montez, Diretor da Promotora Música do Coração.

Nesta 12ª edição, presta-se homenagem a Fernando Maurício num concerto com Jorge Fernando e convidados, no dia 27, no Terminal de Cruzeiros de Lisboa. E celebram-se os 50 anos de carreira de António Pinto Basto (dia 27, no Centro Cultural Dr. Magalhães Lima). Em Casa d’Amália José Gonçalez tem como convidados Carminho, António Zambujo, André Dias, Flávio Cardoso Jr e Tiago Maia (dia 28, no mesmo local). Sem esquecer outros nomes incontornáveis, como Camané, Marco Rodrigues, Marina Mota, Ricardo Ribeiro e Nuno Guerreiro.

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