A economia portuguesa deverá ter crescido ao ritmo mais lento desde julho de 2016 no último trimestre do ano passado. Segundo a Síntese de Conjuntura do ISEG publicada esta terça-feira, o Produto Interno Bruto (PIB) teve uma expansão de 2% em termos homólogos.
O grupo de análise económica estima ainda que o PIB cresceu em cadeia 0,7%. Já para a totalidade do ano prevê uma expansão de 2,2%.
“No quarto trimestre de 2018, os indicadores de confiança setoriais e os indicadores agregados de clima (INE) ou de sentimento económico (EUROSTAT) continuaram a evidenciar alguma desaceleração”, refere a publicação, ainda que mantenham “níveis historicamente elevados”.
O indicador de clima económico, com base nos últimos três meses e que representa exclusivamente a opinião dos setores empresariais, decresce desde agosto, enquanto o indicador de sentimento económico, baseado exclusivamente na informação do mês e que inclui a opinião dos setores empresariais e dos consumidores, subiu em novembro e dezembro depois de ter descido nos meses anteriores. No entanto, a média trimestral deste indicador é no quarto trimestre a mais baixa de 2018.
A tendência de abrandamento estendeu-se à zona euro. “Em relação a 2019, tendo em conta o atual maior pessimismo e as previsões de desaceleração do crescimento económico internacional e na área euro, espera-se uma desaceleração no crescimento do PIB em Portugal”, salienta.
Os economistas do ISEG realçam ainda a incerteza da desaceleração, como consequência de alguns focos de instabilidade internacional.
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