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Petróleo: preços sobem ao ritmo da escala do conflito entre Irão e Israel

Preços do barril de petróleo não param de subir e continuam a escalada à medida que se intensifica a tensão entre o Irão e Israel. Ao JE, o Governo garantiu que Portugal tem reservas de gás e de combustíveis para três meses.
2 Outubro 2024, 09h45

O risco geopolítico que acarreta o ataque do Irão a Israel está a impulsionar a subida dos preços do petróleo. Se esta terça-feira e na véspera dos ataques que acabaram por eclodir durante a tarde, os preços do Brent já se situavam nos 75,45 dólares por barril, as consequências dessa incursão devem trazer mais subidas.

No que diz respeito ao petróleo de referência para os EUA (West Texas Intermediate), é possível constatar uma subida esta quarta-feira: antes da abertura oficial do mercado alcançava os 71,07 dólares por barril, uma subida de 1,78%. Já o petróleo Brent, referência para a Europa, acelera 2,01% para 75,06 dólares e o crude ganha 2,19% para 71,35 dólares, com o gás natural a aproveitar o ímpeto e subir 1,21% para 2,933 dólares.

“No Médio Oriente, as tensões voltaram a aumentar, com o Irão a lançar um ataque com mísseis contra Israel, aumentando os receios de um conflito regional mais vasto. Israel prometeu retaliar, prometendo uma resposta dolorosa”, escreve a corretora XTB. Para esta quarta-feira esperam-se alguns desenvolvimentos sobre os efeitos deste conflito no mercado petrolífero já que haverá uma reunião entre os membros da OPEP+ para analisar a situação do mercado.

O JE conseguiu apurar junto do Governo que as reservas de Portugal, tanto ao nível de gás como de combustível, estão no máximo. “As reservas de Portugal de gás e combustível estão no máximo”: a garantia da segurança energética do país foi dada pelo Governo ao JE após o ataque do Irão contra Israel, com base nos dados da Entidade Nacional para o Sector Energético (ENSE), a gestora das reservas nacionais.

“Temos reservas para três semanas em gás natural e mais de três meses em combustíveis. Neste aspeto, os portugueses podem ficar tranquilos”, revelou a Maria João Pereira, secretária de Estado da Energia ao JE, à margem da B+ Summit que está a decorrer em Lisboa esta semana.

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