Os preços do barril de Brent e de crude estão em forte alta e em máximos de mais de um mês. As variações beneficiam do conflito no Médio Oriente, pelos riscos que envolvem uma possível redução da oferta existente no mercado.
Em causa está o escalar das tensões entre o Irão e Israel, que resulta do ataque com mísseis lançados na terça-feira. Logo no próprio dia, levantaram-se tensões, ligadas ao facto de o Irão ser o sétimo maior produtor do mundo.
Em simultâneo, a possibilidade de outros países na região tomarem parte ativa no conflito representaria um aumento dos riscos, sobretudo no caso da Arábia Saudita e do Iraque, já que ambos estão entre os cinco maiores produtores à escala mundial.
Outro dos receios associados passa pela possibilidade de o estreito de Ormuz ser encerrado. Em causa está algo que teria um forte impacto no comércio à escala global, já que por ali passa entre 30 a 40% do tráfego marítimo de petróleo de todo o globo.
Logo na terça-feira, o mercado petrolífero reagiu em alta ao anúncio emitido por Israel de que estaria a ser alvo de um ataque do Irão. Os preços subiram 5% nas negociações, seguidos por um dia de estabilidade no ‘verde’.
Na quinta-feira, os preços voltaram a avançar mais de 5% e, por esta altura, estão a subir cerca de 1,50%.
Assim, a subida semanal está a rondar os 9,3% até ao momento e ameaça ser a mais acentuada em dois anos de mercado. Isto numa altura em que o barril Brent está a ser negociado próximo dos 78,80 dólares, ao passo que o crude está em torno dos 74,80 dólares por barril, a o que corresponde a máximos de 30 de agosto.
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