A realização de ganhos em Wall Street fez com que os índices fechassem em terreno negativo. O Dow Jones caiu 0,94% para 41.954,2 pontos; o S&P500 recua 0,96% para 5.695,94 pontos e o Nasdaq caiu 1,18% para 17.923,9 pontos esta segunda-feira, após os ganhos de sexta-feira, que permitiram ao Dow Jones renovar máximos.
Os investidores acompanham de perto a situação no Médio Oriente e se mantêm-se atentos aos dados da inflação que serão divulgados nos próximos dias. Também não estão a perder de vista o início da época de resultados do terceiro trimestre. E para acrescentar “mais pressão”, a yield das obrigações do Tesouro dos EUA ultrapassou os 4% pela primeira vez desde Agosto. O principal título de dívida dos EUA está quase meio ponto percentual acima do mínimo anual de 3,58%, atingido há menos de um mês.
A nível geopolítico, o mercado não perde de vista a situação no Médio Oriente, aguardando a resposta de Israel ao lançamento de mísseis do Irão, precisamente quando já passou um ano desde os ataques do Hamas contra o território israelita.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, prometeu hoje que o combate vai continuar até que Israel atinja os seus objetivos com a guerra, numa mensagem televisiva aos israelitas no dia em que passa um ano sobre o ataque do Hamas.
O aumento da tensão fez disparar o preço do petróleo. O crude West Texas Intermediate sobe 3,98% para 77,34 dólares o barril. O Brent na Europa avançou 3,91% para 81,10 dólares.
As características da zona e um possível bloqueio do Estreito de Ormuz, por onde transita até 40% do comércio mundial de petróleo, provocaram grandes aumentos no preço do barril, que fechou o seu maior aumento semanal desde o início de 2023.
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