As principais bolsas europeias estão a recuperar ligeiramente, a meio da sessão desta quarta-feira, na sequência das perdas registadas no dia anterior. O índice PSI segue o sentimento, na medida em que está a negociar pouco acima da linha d’água, ao subir 0,04%, até aos 6.671 pontos.
A subida mais expressiva, de entre as cotadas do índice, é a da Semapa, na ordem de 1,10%, até aos 14,76 euros por ação. Segue-se a Jerónimo Martins, que ganha 0,76%, até aos 17,21 euros, enquanto a Mota-Engil soma 0,73% e alcança os 2,468 euros nas negociações.
Em sentido contrário estão os títulos do BCP, que recuam 0,75%, para 0,4107 euros.
Entre os mais importantes índices europeus, o do Reino Unido adianta-se 0,42% e o alemão ganha 0,22%, ao passo que o francês está a subir 0,21%. Segue-se uma subida de 0,06% no índice agregado Euro Stoxx 50, ao passo que Itália ganha 0,02%. Em sentido contrário, Espanha está a perder 0,11%.
Simultaneamente, os futuros do barril de Brent estão a recuar 0,09%, até aos 77,11 dólares e os futuros de crude estão a contrair 0,19%, até aos 73,43 dólares por barril.
“As bolsas europeias ganharam tração e a maioria dos índices segue agora em alta ligeira após quase três horas de negociação, com ganhos transversais à generalidade dos setores”, pode ler-se na análise do departamento de Mercados Acionistas do Millenium Investment Banking.
“A banca é exceção, castigada por uma nota negativa do Deutsche Bank para o ING, cortando a avaliação e o outlook. Adicionalmente, o setor em Espanha enfrenta alguma incerteza relacionada com uma taxa adicional do Governo sobre lucros extraordinários da banca, que pode impactar os resultados do terceiro trimestre, levando o IBEX a divergir da valorização europeia”, aponta-se.
“A nível empresarial de realçar a reação positiva da Kering ao novo CEO da Gucci, a recomendação de compra que anima a Delivery Hero e o disparo da Continental, que vai investir na expansão de fábrica de pneus na Tailândia”, salientam os analistas.
“No plano macroeconómico de salientar a evolução das exportações líquidas na Alemanha em agosto, o que joga a favor da maior economia europeia, que tenta escapar a uma recessão”, escreve-se na mesma análise.
“Mais logo pelas 19h de Lisboa as atas da última reunião da Fed podem trazer sinais sobre o ritmo que os membros defendem para o corte de taxas de juro”, alerta-se ainda.
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