O setor da saúde pode estar prestes a fechar uma operação transatlântica que envolve marcas conhecidas na indústria. A farmacêutica francesa Sanofi informou esta sexta-feira que entrou eu negociações com a sociedade norte-americana de private equity Clayton Dubilier & Rice (CD&R) para venda de uma participação de 50% no seu negócio de medicamentos de venda livre, que não estão sujeitos a receita médica.
A empresa que está no meio desta operação é a Opella, a terceira maior do mundo neste mercado de consumer health, que abrange os fármacos, vitaminas e suplementos que o consumidor pode adquirir inclusive em supermercados autorizados para o efeito. Porquê? Tem um portefólio de 100 marcas, como Dulcolax, Buscopan, (Bisolvon) Mucosolvan, Allegra, Doliprane, Novanight, entre outras.
“Se estas discussões conduzissem a um resultado positivo, qualquer acordo estaria sujeito à conclusão dos processos sociais necessários. Mais atualizações sobre a potencial separação da Opella serão fornecidas oportunamente, quando for tomada uma decisão”, esclarece a casa-mãe, em comunicado publicado online.
A Opella também tem a sede em França, emprega mais de 11 mil colaboradores, opera em 100 países e gere 13 unidades de produção e quatro centros de investigação. Dar autonomia à empresa faz parte da estratégia da Sanofi, que se pretende focar em medicamentos com receita médica e vacinas.
“A Opella já opera hoje como uma unidade de negócio independente dentro da Sanofi, com recursos dedicados para I&D, produção, digital e com a sua própria rota de sustentabilidade. A Opella é hoje uma empresa líder no seu setor, focada nas marcas e orientada para o consumidor, e alcançou um crescimento de vendas de 6,3%, a taxas de câmbio constantes, em 2023”, destaca a multinacional com sede em Paris.
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