Um juiz do estado norte-americano da Pensilvânia permitiu, na passada segunda-feira, que se desse seguimento ao concurso promovido pelo dono da Tesla, Elon Musk, que doava um milhão de dólares a quem promovesse a agenda pró-Trump, e assinassem uma petição a favor da liberdade de expressão e do direito à armas, numa iniciativa que também incentivava os eleitores a registarem-se nas eleições norte-americanas que se realizam esta terça-feira, avança a agência noticiosa Reuters.
A agência noticiosa referiu que os advogados do America PAC, apoiado Elon Musk, alegaram, perante as instâncias judiciais, que a iniciativa do dono da Tesla não era ilegal. O responsável pelo PAC, Chris Young, disse que o grupo distribuiu os fundos tendo por base quem seriam os melhores porta-vozes de uma agenda pró-Trump, apesar do dono da Tesla ter referido que os fundos seriam distribuídos de forma aleatória.
Os PAC são comités políticos que angariam contribuições para financiar campanhas eleitorais em favor de determinado candidato.
Este concurso está disponível nos estados do Arizona, Geórgia, Michigan, Nevada, Carolina do Norte, Pensilvânia e Wisconsin. A Reuters salientou que estavam elegíveis para o concurso aqueles que assinassem uma petição favorável à liberdade de expressão e ao direito às armas.
A Reuters sublinhou que na cidade de Filadélfia o procurador Larry Krasner procurou bloquear a iniciativa de Elon Musk, salientando que os pagamentos eram o equivalente a uma lotaria ilegal. Contudo, a iniciativa de Larry Krasner foi negada.
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