As vendas a retalho aumentaram 2,9% na zona euro e 2,8% na União Europa (UE) em setembro deste ano, em comparação com o mesmo mês de 2023. Em cadeia, a subida deste indicador económico – ajustado ao calendário – não foi tão expressiva, mas ainda assim ficou 0,5% acima nos países da zona euro e 0,3% na UE.
As percentagens correspondem a estimativas rápidas para o nono mês de 2024 por parte do Eurostat e mostram que Portugal não sobressaiu nem pela positiva nem pela negativa, de acordo com o relatório publicado esta quinta-feira pelo organismo de estatísticas europeu.
De facto, entre os Estados-membros para os quais existem dados disponíveis, os maiores aumentos mensais no volume total do comércio a retalho foram registados na Bélgica, Dinamarca e Croácia (os três países com +2,1%), na Alemanha (+1,2%), na Áustria e na Eslováquia (ambos +1,1%). Por outro lado, as maiores quedas foram verificadas na Eslovénia (-2,6%), Polónia (-2%) e Finlândia (-1,6%).
O Eurostat enumera ainda o comércio por categorias e percebe-se que, nos países do euro, o volume do comércio a retalho aumentou – entre agosto e setembro – sobretudo nos produtos não alimentares (exceto combustível automóvel), com mais 1,1%. Quanto às vendas de combustíveis automóveis em lojas especializadas, subiu apenas 0,2%. Nos alimentos, bebidas e tabaco houve uma redução de 0,4% em cadeia.
Na UE, o volume do comércio retalhista diminuiu para os alimentos, bebidas e tabaco em 0,1%, aumentou para os produtos não alimentares (exceto gasóleo e gasolina) em 0,9% e aumentou 0,4% para os combustíveis automóveis em lojas especializadas.
A variação neste índice acontece após, em agosto, o volume do comércio a retalho ter crescido em cadeia 1,1% na zona euro e 0,9% na UE.
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