A bolsa de Lisboa negoceia no ‘verde’ a meio da sessão, com um ganho de 0,90% para 6.405,61 pontos.
A família EDP lidera a sessão, com a EDP a disparar 3,82% para 3,428 euros, depois de ter apresentado os seus resultados, onde obteve um crescimento de 14% nos lucros, para mais de mil milhões de euros, e a EDP Renováveis a subir 2,10% para 11,17 euros. Os CTT ganham 1,99% para 4,26 euros, a Ibersol aumenta 1,60% para 7,60 euros, a REN cresce 1,30% para 2,330 euros e a Altri avança 0,59% para 5,095 euros.
Em contraciclo, o BCP desce 0,16% para 0,4479 euros, a Semapa derrapa 0,14% para 14,14 euros e a Galp recua 0,06% para 15,94 euros.
As principais praças europeias negoceiam em terreno misto, com o DAX a perder 0,74% para 19.306,00 pontos e o CAC40 a descer 0,71% para 7.373,15 pontos. Já o IBEX35 aumenta 0,16% para 11.591,84 pontos.
O analista de mercados do Millennium Investment Banking, Ramiro Loureiro, afirma que “as bolsas europeias seguem em baixa, com os setores mais relacionados com a China, como o de recursos naturais e o automóvel entre os mais castigados. O de bens de luxo é adicionalmente impactado pelos fracos números da Richemont. A China acaba de anunciar um programa de troca de dívida para ajudar governos locais, uma mobilização que surge numa altura em que a reeleição de Trump promete acicatar a guerra comercial. Segundo notas de mercado o que terá desagradado aos investidores é a falta de indicação sobre novos gastos públicos de forma a estimular o crescimento”.
“Os ventos chineses ofuscam a descida de taxas de juro anunciada ontem ao final da tarde pela Fed para os EUA, onde Powell deixou claro que está pronto para defender o banco central dos EUA da pressão política após a reeleição de Trump e colocou as decisões de futuras atuações dependentes da evolução da economia e da inflação, tranquilizando os mercados. Em Portugal nota para a reação positiva da EDP à apresentação de contas, colocando o PSI em divergência com as perdas europeias. A Jerónimo Martins vê a sua concorrente Dino Polska disparar em reação a contas, onde a melhoria da margem EBITDA é um dos sinais de que a guerra de preços no país, onde a retalhista portuguesa obtém a maior fatia das suas receitas, pode estar a desaparecer. No exterior a IAG é entusiasmada por boas contas”, refere o analista.
No mercado do petróleo o texano WTI perde 1,37%, fixando o preço do barril nos 71,35 dólares e o Brent desce 1,14% para 74,77 dólares. O gás natural aumenta 1,04% para 2,721 dólares.
No mercado cambial o euro desvaloriza 0,19% face ao dólar, fixando-se nos 1,0783 dólares.
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