[weglot_switcher]

Tesla beneficia da vitória de Trump e volta a superar o bilião de dólares

A automotora valorizou perto de 28% na sequência das eleições, impulsionada pelo forte apoio de Musk a Trump durante a campanha. Os mercados creem que a administração do futuro presidente será favorável à empresa.
Tesla Elon Musk Donald Trump
FILE PHOTO: Tesla CEO and X owner Elon Musk speaks as Republican presidential nominee and former U.S. president Donald Trump looks on during a rally at the site of the July assassination attempt against Trump, in Butler, Pennsylvania, U.S., October 5, 2024. REUTERS/Carlos Barria/File Photo
8 Novembro 2024, 19h01

A Tesla está a valorizar 8% para máximos de mais de dois anos, tendo voltado a superar o bilião de dólares em cotação de mercado.

Deste modo, a empresa detida por Elon Musk valorizou perto de 28% em semana de eleições nos Estados Unidos. O empresário foi um dos grandes apoiantes de Donald Trump e, na sequência da vitória de Donald Trump, é de prever que este último tome medidas que beneficiem a Tesla.

Recorde-se que foram muitas as empresas de grande dimensão que fizeram doações às campanhas do Partido Republicano, tal como aconteceu com os democratas. Isto é algo habitual nos EUA, onde as campanhas para as presidenciais envolvem muito dinheiro e, por hábito, os empresários posicionam-se durante a campanha na procura por receberem benefícios ao longo do mandato.

No caso de Elon Musk, CEO da Tesla, da Space X e da rede social “X”, os apoios à campanha dos republicanos ascenderam a mais de 130 milhões de dólares, tanto quanto é público.

Quando a sessão bolsista de terça-feira foi dada por terminada, a capitalização bolsista da Tesla rondava os 807 mil milhões de dólares. A vitória de Trump animou de tal forma os investidores que o sentimento em Wall Street foi amplamente positivo na quarta-feira e a Tesla foi impulsionada pelo posicionamento de Musk junto de Trump.

Neste contexto, a avaliação da empresa já superou o bilião de dólares e, com isto, juntou-se a um restrito grupo de empresas, do qual fazem parte as restantes “sete magníficas”. São elas a Nvidia, Apple, Microsoft, Alphabet, Amazon e Meta.

RELACIONADO
Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.