“Não é irrealista” esperar uma redução de 7% nos preços das telecomunicações, de acordo com a presidente da Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom), Sandra Maximiano. Esta é até “uma estimativa razoável”, diz a própria, que alerta para a importância de baixar os impostos aplicados.
Em entrevista à Antena 1 e ao Jornal de Negócios, a responsável diz que a entrada da Digi no mercado português no mercado nacional provoca um “momento de alteração de preços”, em função de passarem a existir “mais ofertas” da parte das operadoras.
Dito isto, existe agora uma “dinâmica muito interessante”, ligada à competição entre as várias empresas. Neste contexto, a responsável salienta que os preços não devem ser o centro de todas as escolhas, lembrando a importância de priorizar o serviço prestado ao cliente.
“Não queremos ter só lojas da Louis Vuitton e marcas extremamente baratas, sem termos poder de escolha”, sublinha a presidente da Anacom. Neste sentido, “o poder de escolher dá-nos uma liberdade muito grande”, que permite fazer as melhores escolhas mediante a oferta existente.
Por outro lado, a responsável por aquele organismo quer ver uma redução na carga fiscal aplicada ao setor. “Há espaço para repensar os impostos afetos às comunicações”, inclusive com o objetivo de “dinamizar ainda mais o setor das comunicações”, reitera.
Sandra Maximiano refere ainda que “é natural que aconteça uma redução no período de fidelização”, que contribuiria até para fazer baixar a “inércia” que existe entre os consumidores no que respeita a possíveis alterações nas ofertas e operadoras escolhidas. “Mesmo terminando o período de fidelização, as pessoas não mudam”, reconhece.
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