A elevada taxa de inflação que dominou nos últimos anos fez disparar os preços dos bens essenciais, como alimentos e energia, mas também das peças dos carros. Isto provocou uma subida do custo dos sinistros que está agora a refletir-se nos prémios dos seguros automóvel, nomeadamente na componente dos danos próprios. Este ano, o aumento dos preços destes produtos de proteção deve mesmo duplicar.
A guerra entre a Rússia e a Ucrânia veio agravar a inflação que já se fazia sentir desde a pandemia de Covid-19, alcançando os 7,8% em Portugal em 2022. Ainda assim, os efeitos dos preços elevados não se fizeram sentir desde logo nos custos associados aos seguros automóvel. Em 2022, o prémio emitido médio por veículo era de 230,6 euros, o que representa um aumento de apenas 0,9% face ao ano anterior, de acordo com dados disponibilizados pela Associação Portuguesa de Seguradores (APS) ao Jornal Económico.
“A razão fundamental [para esta subida ligeira num cenário de inflação elevada] é que durante o período mais intenso da pandemia a circulação automóvel reduziu-se substancialmente, sobretudo por força dos confinamentos, e a correspondente redução da exposição ao risco refletiu-se, de facto, numa contenção da frequência de sinistros”, explica a associação liderada por José Galamba de Oliveira.
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