A fraca procura, custos elevados de produção, concorrência de rivais chinesas e uma transição mais lenta do que esperado para os carros elétricos está a pressionar o setor automóvel na Europa. São já várias as empresas a anunciar planos para fechar fábricas e despedir trabalhadores, o que pode afetar mais de 20 mil pessoas.
A francesa Valeo, que fornece peças automóvel, vai cortar mil postos de trabalho na Europa, disseram fontes à “Reuters” no final do mês passado, acrescentando que os planos de reestruturação vão também passar pelo encerramento de duas fábricas em França. A Michelin também não escapa a esta tendência. A fabricante de pneus francesa vai encerrar duas instalações no país, o que vai afetar cerca de 1.250 empregos.
Também a Stellantis anunciou no final de novembro que planeia fechar uma fábrica no sul de Inglaterra, o que põe em risco mais de mil empregos. A empresa, que anunciou agora a saída de Carlos Tavares do cargo de presidente executivo, tem interrompido frequentemente as operações na sua principal fábrica em Mirafiori, Itália, devido à fraca procura, sobretudo para a versão elétrica do Fiat 500. Ainda assim, diz não ter planos para fechar instalações no país.
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