Os três principais índices norte-americanos fecharam em terreno negativo depois de uma sessão onde atingiram máximos.
O Dow Jones caiu 0,55% para 44.765,7 pontos, o S&P recuou 0,21% para 6.073,6 pontos e o Nasdaq perdeu 0,18% para 19.700,3 pontos. O ano 2024 foi um ano estelar para as ações norte-americanas, e o primeiro fecho do Dow acima dos 45.000 pontos parece marcar o culminar de uma recuperação de dois anos.
Isto numa altura em que os investidores esperam pelos dados da criação de emprego, divulgados esta sexta-feira, e para o qual se prevê a criação de 200 mil novos postos de trabalho, depois dos 12 mil do mês anterior devido ao impacto dos furacões. Isto com vista a terem pistas sobre o futuro da política monetária do país.
A agenda desta quinta-feira incluiu dados semanais sobre o desemprego, que mostraram um aumento superior ao esperado nos pedidos de desemprego.
Tudo isto será fundamental para a decisão tarifária da Reserva Federal (Fed) na sua reunião de 18 de dezembro e para a qual o mercado desconta, com uma probabilidade de 74%, segundo a ferramenta FedWatch do CME Group, que realizará um novo corte de 25 pontos base.
Nas empresas destaca-se a subida de 3,23% das ações da Tesla. Ainda na vertente empresarial, a American Eagle caiu 14,24% depois de desiludir com os seus resultados trimestrais e reduzir a sua perspetiva anual.
Entretanto, a American Airlines disparou 16,80% no mercado bolsista após ter anunciado que o Citi se tornará o emissor exclusivo do portefólio de cartões co-branded AAdvantage nos EUA durante a próxima década. O acordo entrará em vigor em janeiro de 2026.
Noutros mercados, o petróleo do West Texas caiu 0,04% (68,52 dólares) e o Brent caiu 0,07% (72,27 dólares). Por seu lado, o euro valorizou 0,70% (1,0584 dólares) e a onça de ouro perdeu 0,83% (2.653 dólares).
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