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McKinsey paga 115 milhões para se livrar de escândalo de corrupção na África do Sul

A consultora estava a ser investigada pelas autoridades por subornar o governo daquele país para obter projetos de consultoria para empresas públicas.
Bob Sternfels é o CEO da McKinsey
6 Dezembro 2024, 14h15

A norte-americana McKinsey chegou a um acordo para se livrar de um escândalo de corrupção de grandes dimensões que envolvia situações gravosas entre a empresa e o governo da África do Sul, entre 2012 e 2016.

A consultora concordou em pagar 122 milhões de dólares (115 milhões de euros) de forma a fechar um processo que envolve subornos ao governo. Em causa estiveram milhões de dólares em projetos de consultoria para empresas detidas pelo Estado sul-africano, adjudicados à McKinsey durante a presidência de Jacob Zuma.

Um antigo senior partner da firma em Joanesburgo, Vikas Sagar, declarou-se culpado por violação da lei de corrupção, de acordo com a informação divulgada pelas autoridadades norte-americanas na quinta-feira.

O caso estava sob investigação do Departamento de Justiça (DOJ) dos Estados Unidos e o acordo estipula o respetivo arquivamento, mediante determinadas condições.

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