O Papa Francisco escreveu a Nicolás Maduro e deixou duras críticas ao regime venezuelano. Numa carta escrita à mão, dada a conhecer pelo jornal italiano Corriere della Serra , o líder da Igreja Católica dirige-se a Nicolás Maduro como “excelentísimo senhor” e acusa-o de uma violação dos acordos assinados durante as negociações em 2016, dizendo que ”o que foi estabelecido em reuniões não foi acompanhado por ações concretas”.
O líder do Vaticano para além das críticas que fez, reiterou “a necessidade de se evitar qualquer forma de derramamento de sangue” na Argentina.
A missiva, dirigida ao presidente Nicolás Maduro e datada de 7 de fevereiro, surge em resposta ao pedido de mediação envidado pelo líder venezuelano ao Vaticano no início deste mês. Nesta, o Papa lembrou das repetidas tentativas realizadas pela Santa Sé nos últimos anos para “encontrar uma saída para a crise venezuelana”.
“Infelizmente, todas foram interrompidas porque o que foi estabelecido nas reuniões não foi acompanhado por gestos concretos para implementar os acordos”, escreveu o sumo pontífice, citado pelo Corriere della Serra.
Em 2016, o Vaticano anunciou que iria abandonar a sua mediação e evitar o seu envolvimento no conflito no país venezuelano.
O porta-voz interino do Vaticano, Alessandro Gisotti, escusou-se a comentar a publicação de uma carta do Papa que descreveu como “privada”.
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