Um estudo recente da Kaspersky revela que 77% das empresas inquiridas na Europa comunicaram um aumento dos ciberincidentes no último ano, com 44% a acreditar que muitos desses ataques foram provavelmente conduzidos com o uso de inteligência artificial (IA).
O estudo “Cyber defense & AI: Are you ready to protect your organization?” mostra que a IA, que revolucionou diversas indústrias, está agora a capacitar os cibercriminosos, adicionando uma camada extra de complexidade às ameaças que as empresas enfrentam.
De acordo com o levantamento, realizado junto de profissionais de segurança de TI e informação de PME e grandes empresas, 72% dos inquiridos europeus consideram uma séria preocupação o conhecimento de IA pelos cibercriminosos.
Essa pressão está a levar as organizações a reavaliarem as suas estratégias de cibersegurança e a procurarem soluções mais proativas e abrangentes. Entre as medidas consideradas prioritárias estão a formação interna (86%), a contratação de equipas qualificadas (88%) e a aquisição de competências externas em cibersegurança (83%).
Apesar da crescente consciencialização, o estudo revela que algumas empresas europeias ainda enfrentam lacunas, com 10% a carecer de conhecimentos externos relevantes e 12% a não dispor de equipas qualificadas ou de formação regular para as suas equipas.
Oleg Gorobets, da Kaspersky, destaca a necessidade de as empresas implementarem “estratégias sólidas”, como a proteção das infraestruturas críticas com soluções robustas e a formação contínua dos colaboradores, para enfrentar eficazmente as ameaças amplificadas pela IA.
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