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Seguradoras nacionais escapam ao risco do imobiliário

A desvalorização dos ativos imobiliários é um risco para o setor segurador europeu, uma vez que representam 10% do total de investimentos, alerta o regulador. Por cá, além de os imóveis estarem a valorizar, esta percentagem é de apenas 2%.
casas
21 Dezembro 2024, 15h00

A pandemia de Covid-19 veio mudar a forma como trabalhamos, com o teletrabalho a tornar-se num regime habitual nas empresas. Também os juros que se mantiveram elevados até ao verão deste ano dificultaram a concessão de crédito às famílias. Fatores que acabaram por reduzir a procura por ativos imobiliários na Europa, com impacto nos valores das carteiras das seguradoras que operam no Velho Continente e que têm aumentado os seus investimentos neste segmento. É um risco que, segundo o regulador dos seguros europeu, se mantém, mesmo com a descida das taxas, mas a que o setor nacional consegue escapar.

“A mudança para o trabalho remoto durante a pandemia de Covid-19 diminuiu a procura por escritórios”, começa por referir a Autoridade Europeia para Seguros e Pensões Ocupacionais (EIOPA, na sigla em inglês) no seu relatório de estabilidade financeira referente a dezembro, indicando que, ainda assim, o “impacto geral no imobiliário comercial foi limitado”. No entanto, diz, “com a subida acentuada da inflação e das taxas de juro a partir de 2022, os valores dos imóveis residenciais e comerciais recuaram”, num movimento que tem impacto no portefólio das seguradoras europeias, uma vez que, segundo o regulador, os investimentos em imobiliário representam cerca de 10% do total investido.

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