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Estado forçado a rever condições de venda do Hospital da Cruz Vermelha

Candidatos questionam custos associados ao negócio identificados nos processos de due diligence. Processo continua, mas vai obrigar o Estado a rever exigências para que seja concluído.
Hospital da Cruz Vermelha
27 Dezembro 2024, 08h25

O processo de venda do Hospital da Cruz Vermelha entrou na fase da apresentação das ofertas vinculativas, mas o Jornal Económico sabe que os três candidatos à compra não estão dispostos a aceitar as condições do Estado. Segundo a manchete da edição desta sexta-feira, 27 de dezembro, o Estado exige algumas adaptações, algo que os candidatos não estão dispostos a fazer, podendo ser necessário ao Estado reduzir as expectativas.

Tal como já tinha sido apurado ao longo do ano, na corrida à compra da CVP – Sociedade de Gestão Hospitalar, que detém a concessão do Hospital da Cruz Vermelha, estão o grupo Lusíadas Saúde, a Trofa Saúde e a Sanfil Medicina. O grupo hospitalar Lusíadas é dado como favorito nesta corrida.

“O negócio vai fazer-se, porque o Governo está determinado a que isso aconteça, mas não nas condições que o Estado pretende”, afirma ao JE uma fonte conhecedora do processo, que fala na condição de anonimato, porque o processo decorre ao abrigo do compromisso de confidencialidade.

A venda da CVP não inclui o edifício. No entanto, os atuais acionistas desta sociedade são Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (55%) e Parpública (45%), duas entidades controladas pelo Estado. Apesar de recair sobre dois Ministérios diferentes (Trabalho, Solidariedade e Segurança Social e no das Finanças), o negócio está a ser supervisionado por Rosário Palma Ramalho.

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