O novo presidente executivo do grupo EDP e da EDP Renováveis rejeita a possibilidade de tirar a EDP Renováveis da bolsa de Lisboa.
“Ter a empresa cotada é positivo, dá uma maior transparência aos investidores, é uma coisa positiva para a EDP. Neste momento, não está nos planos tirar a EDP Renováveis de bolsa”, disse hoje Miguel Stilwell de Andrade em conferência de imprensa.
O gestor recordou a OPA lançada pelo grupo EDP para controlar a EDPR que permitiu aumentar a participação para 83%, o que permitiu o “controlo da gestão” da empresa das renováveis.
Miguel Stilwell de Andrade obteve 99,8% de votos favoráveis. Do total de acionistas, quase 74% marcaram presença na AG extraordinária que teve lugar esta terça-feira e que marcou o fim da presidência de António Mexia que esteve 15 anos no cargo.
A sua equipa vai ser constituída por Miguel Setas (líder da EDP Brasil), Rui Teixeira (líder da EDP Espanha e presidente interino da EDP Renováveis), Vera Pinto Pereira (líder da EDP Comercial) e Ana Paula Marques, que saiu do conselho de administração executivo da NOS para a EDP. Resta saber agora como é que vão ser distribuídas as competências entre os diferentes administradores até 2023.
A China Three Gorges é a maior acionista da EDP, com 19,03%. Seguem-se os espanhóis da Oppidum Capital com 7,20%, sociedade detida em 55,9% pela Masaveu Internacional, SL., com os restantes 44,1% detidos pelo Liberbank, e os norte-americanos do fundo Blackrock com 5,06%. Depois, na quarta posição surgem os noruegueses do Norges Bank (2,95%), seguidos do Alliance Bernstein (2,68%), dos argelinos do Sonatrach (2,19%) e da Qatar Investment Authority (2,09%).
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