Foi há 10 anos que, em França, um grupo terrorista realizou um conjunto de ataques à redação do jornal satírico Charlie Hebdo, onde matou 12 pessoas. Um massacre concretizado por dois irmãos franceses de origem argelina por causa de uma representação caricaturada do profeta Maomé.
Nos 10 anos do atentado ao Charlie Hebdo, o semanário satírico francês lança especial de 32 páginas com novos ‘cartoons’ sobre religião. A capa desta edição mostra um leitor sentado sobre uma arma, a sorrir enquanto lê o jornal. O autor é Riss, atual diretor e um dos sobreviventes da redação.
“A sátira tem uma virtude que nos ajudou a superar estes anos trágicos: o otimismo. Se alguém quer rir é porque quer viver. O riso, a ironia e a caricatura são manifestações de otimismo. Não importa o que aconteça, seja trágico ou feliz, a vontade de rir nunca vai desaparecer”, afirmou Riss no editorial.
A presidente da Comissão Europeia emitiu um comunicado na rede social X. “Os homens e mulheres do Charlie Hebdo foram assassinados pelo que representam: os valores de França e da Europa. Liberdade de expressão, democracia, pluralismo. Vamos honrar a sua memória e lutar incansavelmente contra o terrorismo e o fundamentalismo religioso”, afirmou.
Um ataque que motivou, à época, um movimento de apoio a nível internacional intitulado “Somos todos Charlie”.
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