O empresário Joe Berardo e a filha correm o risco de serem despejados das casas de luxo onde vivem, em Lisboa, na sequência da autorização dada pelo Tribunal Cível de Lisboa à Caixa Geral de Depósitos (CGD), em 26 de dezembro, para executar diretamente o património da Atram – Sociedade Imobiliária, dona dos imóveis onde ambos residem, avança o Correio da Manhã.
Segundo fonte conhecedora do processo, na ação n.º 4205/20, “o tribunal considerou demonstrados todos os requisitos de que depende a aplicação desta figura jurídica, designadamente a existência do crédito da CGD sobre Berardo, no valor de 50 milhões de euros, e a utilização abusiva e ilícita pelo empresário da Atram, enquanto esfera jurídica autónoma, para salvaguardar o seu património pessoal e familiar”.
Berardo vai recorrer da decisão do tribunal, segundo revela o Correio da Manhã, mas o recurso não terá efeito suspensivo e o banco público poderá avançar com a execução e venda dos imóveis. Para impedir a CGD de executar os imóveis da Atram, terá de prestar uma caução de 50 milhões de euros.
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