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Almofada maior ameaça atratividade da banca

O setor diz que a imobilização de mais capital, exigida pelo regulador, pode reduzir o interesse dos investidores em deter capital de bancos nacionais, numa altura em que está no horizonte um IPO do Novobanco.
12 Janeiro 2025, 21h00

Anova exigência de capital que o regulador quer impor à banca a partir do próximo ano pode não só ter impacto na concessão de crédito, mas também na atratividade do setor aos olhos dos investidores, refere a Associação Portuguesa de Bancos (APB).

Um alerta que é feito numa altura em que o Novobanco poderá estar cada vez mais perto de ir a mercado através de uma oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês), depois de ter chegado a acordo com o Fundo de Resolução para terminar antecipadamente o mecanismo de capitalização contingente.

A posição da associação que representa os bancos nacionais “demonstra também preocupação com as expectativas do mercado e a perceção dos investidores, podendo reduzir-se o seu potencial interesse na detenção de capital em bancos”, indica o Banco de Portugal no relatório de consulta pública sobre a reserva contracíclica de fundos próprios, que vai passar de 0% a 0,75% a partir de janeiro de 2026 e obrigar os bancos a colocarem vários milhões de euros adicionais de lado para fazer face a futuros choques.

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