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CEO da Galp: Governance provoca primeira baixa em Portugal

Lá fora, houve três casos mediáticos em que os CEO acabaram por cair após serem descobertas relações afetivas dentro da empresa.
12 Janeiro 2025, 22h00

A governance deixou oficialmente de ser uma palavra da moda em Portugal para passar a ser praticada na vida real. Esta é uma das conclusões a tirar do caso que esteve em destaque esta semana na imprensa nacional. Filipe Silva demitiu-se invocando “razões familiares”, mas a relação afetiva consensual com uma diretora da empresa vai continuar a ser investigada internamente para apurar se terão havido conflitos de interesse.

Lá fora, a governance tem vindo a ser aplicada de forma rígida já há algum tempo. Em 2019, Steve Easterbrook foi despedido do cargo de CEO do McDonald’s por manter uma relação consensual com uma pessoa da empresa, algo que vai contra as regras da companhia.

E em 2023, o CEO da petrolífera BP Bernard Looney demitiu-se depois de não ter assumido relações com colegas perante a empresa. Neste caso, tal como no da Galp, o processo teve origem numa denúncia anónima. Também em 2023, o CEO da Cboe Global Markets demitiu-se após não revelar relações com colegas. Edward Tilly ocupava o cargo há 10 anos.

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