O principal obstáculo do novo ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, será a escassez de tempo. A cerca de sete meses das eleições legislativas (agendadas para 6 de outubro), com campanhas eleitorais e férias parlamentares pelo meio, dificilmente conseguirá deixar a sua marca na governação. Além de que vai herdar três dossiês “quentes” que deverão consumir a quase totalidade dos seus esforços e atenção: plano ferroviário nacional, aeroporto complementar do Montijo e Lei de Bases da Habitação.
No que respeita à ferrovia, no dia 31 de janeiro o “Público” noticiou que o Governo ainda só tinha cumprido menos de 9% do programa da Ferrovia 2020. Do total de 20 projetos incluídos no plano ferroviário nacional, oito já deveriam estar concluídos e 11 já deveriam estar em execução, mas apenas seis já tinham avançado para obras. “Dos 2,7 mil milhões de euros anunciados para modernizar os caminhos-de-ferro portugueses até 2020, só há investimentos em curso no valor de 158 milhões de euros, o que dá uma taxa de execução de 7%”, revelou o mesmo jornal.
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