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Perímetro de Rega do Mira impacta 55% do emprego no concelho de Odemira

De acordo com o estudo apresentado pela EY esta terça-feira, este perímetro de rega viabiliza, em média, e de forma anual, 15.228 postos de trabalho, dos quais 11.586 estão localizados em Odemira.
14 Janeiro 2025, 12h22

O Perímetro de Rega do rio Mira, no Sudoeste Alentejano, já tem impacto direto e indireto em 55% do emprego no concelho de Odemira, de acordo com conclusão do relatório da EY referente ao Plano de Impactos da Produção e Comercialização de Pequenos Frutos, apresentado esta terça-feira.

Note-se que, de acordo com o estudo apresentado, este perímetro de rega viabiliza, em média, e de forma anual, 15.228 postos de trabalho, dos quais 11.586 estão localizados em Odemira.

“Considerando o número de trabalhadores por conta de outrem em Odemira em 2023 (INE), estima-se que o PRM tenha viabilizado, direta e indiretamente, 55% do emprego no concelho”, pode ler-se no estudo da EY.

Destaca a EY, através de Rui Faustino, relativamente a esta área económica que “entre 2019 e 2023 o impacto médio anual nas remunerações foi de 238 milhões de euros, com 71% gerados localmente”.

Sandra Primitivo, da EY, realçou que o impacto económico do perímetro de rega do Mira é de 502 milhões de euros (25% do VAB empresarial do Alentejo), sendo que o VAB direto é de 210 milhões de euros e o VAB local é de 309 milhões de euros.

“Tem havido um crescimento sustentado entre 2019 e 2023”, sublinha esta especialista, acrescentando que “sectores como a fabricação de produtos químicos e de transportes são dinamizados por estas indústrias”.

A escassez de água no sudoeste alentejano reduz em mais de um terço o impacto económico da produção de pequenos frutos em Portugal, de acordo com o um estudo da consultora EY Parthenon feito para a Lusomorango que será apresentado esta terça-feira, 14 de janeiro, em Lisboa.

O impacto no valor acrescentado bruto (VAB, indicador da riqueza gerada na produção, descontando o valor dos bens e serviços consumidos para a obter) do negócio de pequenos frutos em Portugal atingiu 916 milhões de euros em 2023, o último ano para que há dados disponíveis, refletindo um crescimento de 29,1% face a 2022. Em cinco anos, o aumento foi de 88%.

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