[weglot_switcher]

De Luís Montenegro a Alexandra Leitão: Conheça o rating da semana

Do plano de simplificação fiscal ao tiro de partida para as presidenciais passando pelo banco público a crise política na Alemanha, conheça os protagonistas que marcaram a semana e como se classificam no rating da semana do JE.
Luís Montenegro
O primeiro-ministro, Luís Montenegro, discursa durante a apresentação do programa da participação de Portugal na Expo 2025 Osaka, em Lisboa, 16 de janeiro de 2025. RODRIGO ANTUNES/LUSA
17 Janeiro 2025, 09h18

Luís Montenegro, primeiro-ministro | Nota: A+

O plano de simplificação fiscal apresentado pelo Executivo é um passo na direção certa para remover camadas de burocracia, simplificar, gerar maior transparência, melhorar a qualidade dos serviços e apoiar os contribuintes. Este deve ser um esforço permanente no exercício tributário de “afinação”. Aguarda-se agora a revisão das taxas e taxinhas que esmagam cidadãos e empresas.

Paulo Macedo, CEO da CGD | Nota: A-

O CEO da Caixa antecipa que os próximos anos vão trazer lucros ao banco público entre 800 e 1.300 milhões. Para quem considera que ter lucro é desprezível, Paulo Macedo faz bem em lembrar: à CGD cabe remunerar o acionista, o Estado, e depois cabe aos políticos decidir no que aplicar esse dinheiro. Em dois anos a Caixa vai contribuir com três mil milhões de euros (entre dividendos e IRC).

Alexandra Leitão, candidata do PS à Câmara Municipal de Lisboa | Nota: B+

A escolha do PS recaiu sobre um nome que será mais bem recebido à esquerda, reforçando a ideia de liderar uma coligação de esquerda (BE, Livre e PAN) para concorrer contra Carlos Moedas. Nas eleições para as câmaras, por um voto se ganha e por um voto se perde. Resta agora saber se a capacidade de realização da jurista consegue cativar o PCP na fórmula eleitoral autárquica que se desenha.

Olaf Scholz, chanceler da Alemanha | Nota: D

O principal motor do bloco europeu sofreu uma recessão pelo segundo ano consecutivo em 2024, tendo registado um recuo de 0,2% após queda de 0,3% em 2023. Há mais de 20 anos que a economia alemã não recuava dois anos seguidos. São más notícias para o Governo de Olaf Scholz a poucas semanas do país ir a eleições antecipadas. A crise alemã traz desafios significativos para a UE.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.