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Que mundo querem os supervilões das Big Tech?

O alinhamento cultural promovido pelos donos das grandes tecnológicas é “uma ameaça existencial para as democracias”, afirma Christine Kerdellant ao JE e no livro agora lançado em Portugal. Bezos, Zuckerberg e Musk já são mais poderosos do que os Estados.
19 Janeiro 2025, 10h00

Facebook, Instagram e WhatsApp vão deixar de ter fact checks para “voltar às raízes da liberdade de expressão”, anunciou recentemente Mark Zuckerberg, num vídeo partilhado… Onde? Nessas mesmas redes sociais. Esta decisão significa um ponto final no programa de verificação de factos, em vigor desde 2016, implementado para combater a propagação de desinformação nas redes sociais detidas pela Meta, empresa que até agora dependia de órgãos de comunicação social e plataformas de fact-checking independentes para verificar as publicações.

Doravante, passará a ter um sistema de “notas da comunidade”, semelhante ao da rede X, detida por Elon Musk, também proprietário da Tesla e da SpaceX.

O que têm Zuckerberg e Musk em comum? Além de uma fortuna colossal, ambos desenharam a sociedade em que vivemos hoje. A eles juntam-se Jeff Bezos (Amazon), Bill Gates (Microsoft) e Sergey Brin e Larry Page (Google), a constelação que detém um “poder sistémico”, nas palavras de Christine Kerdellant, jornalista de Economia no “Les Echos” e autora de “Mais Poderosos do que os Estados”, que agora chega às livrarias portuguesas com a chancela das Edições 70.

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