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Alemanha lidera tributação às criptomoedas na Europa

A fiscalidade da Alemanha direcionada às criptomoedas pode chegar a 50,5%. Sem cobrança de impostos sobre criptomoedas, na Europa, surgem países como a Suíça, Luxemburgo, Chipre, Estónia e Malta. Portugal fica a meio da tabela.
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21 Janeiro 2025, 12h02

A Alemanha é o país que lidera a tributação às criptomoedas na Europa, de acordo com um estudo da HelloSafe, uma plataforma de comparação de produtos financeiros. Destaca esta plataforma que na economia mais forte da zona euro, o nível de fiscalidade oscila entre a isenção e um patamar de tributação que pode chegar aos 50,5%. Em Portugal, a taxa de tributação é de 28%.

O estudo refere que países europeus como a Suíça, Luxemburgo, Chipre, Estónia e Malta não possuem tributação sobre os ganhos com criptomoedas.

A Bélgica também tem tributação a criptomoedas que oscila entre os 0% e os 50%; já o Liechtenstein tem uma tributação que vai de 1% a 8% e no Reino Unido, os impostos sobre as criptomoedas vão dos 10% aos 20%.

Por outro lado, países como a Finlândia com uma tributação entre os 30% e os 34%, a Islândia, com o imposto a variar entre os 40% e os 46%, e a Dinamarca onde a tributação se fixa entre os 37% e os 52%, são os que mais tributam as criptomoedas, de acordo com o estudo da HelloSafe.

Em países como França a tributação fica nos 30%, Bulgária (10%), e em Espanha a tributação pode variar entre os 19% e os 28%.

Na América do Norte a tributação às criptomoedas no Canadá varia entre os 15% e os 50% e nos Estados Unidos vai dos 15% aos 20%.

Na Ásia, países como Singapura, Malásia, Hong Kong, Brunei não tributam criptomoedas. O Vietname tem um imposto que varia entre os 0% e os 5%, e na Indonésia a tributação é de 0,1%. A tributação mais elevada, no território asiático, vai para países como o Japão (15% a 55%), Taiwan (5% a 40%).

Na América Latina não existe tributação no Panamá e El Salvador, enquanto que no Chile a tributação pode ir dos 0% aos 40%. Para além do Chile, o Peru é outro país onde existe a maior tributação sobre criptomoedas, na América Latina, que oscila entre os 5% e os 30%.

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