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C&W liderou na ocupação de espaços industriais e logísticos em 2024 com 31% da quota de mercado

No total, foram verificados 773.479 m² de ocupação a nível nacional, dos quais a Cushman & Wakefield foi responsável por 236.975 m² transacionados.
29 Janeiro 2025, 17h25

A Cushman & Wakefield (C&W) destacou-se em 2024 ao liderar a ocupação de espaços no setor industrial e logístico, alcançando uma quota de mercado de 31%, um novo recorde para a consultora.

No total, foram verificados 773.479 m² de ocupação a nível nacional, dos quais a Cushman & Wakefield foi responsável por 236.975 m² transacionados.

A maior operação do ano foi realizada pela C&W, envolvendo a colocação de um retalhista de referência em 119.000 m² no Lisboa Park, localizado em Castanheira do Ribatejo e detido pela MERLIN Properties. No norte do país, a consultora concretizou o arrendamento de 7.705 m² à multinacional espanhola Kaleido, no Parque Logístico da Ermida, em Santo Tirso, que também se destacou como uma das principais transações da região.

Sérgio Nunes, responsável pela área de Industrial, Logística e Terreno na Cushman & Wakefield Portugal, comentou que “os resultados obtidos e a nossa liderança refletem a forte dinâmica da nossa equipa neste sector. Representamos os proprietários dos maiores projetos em Portugal, tanto nacionais como internacionais, e fomos escolhidos pela nossa capacidade de negociar com os melhores ocupantes do mercado”, destacou.

O responsável acrescentou que, para 2025, se espera uma crescente dinâmica na ocupação de novos espaços por grandes operadores de logística, impulsionada pela necessidade de modernização e expansão das operações, além do aumento da procura industrial devido ao fenómeno do nearshoring. As rendas, segundo Sérgio Nunes, deverão continuar a subir gradualmente, refletindo o atual desequilíbrio entre a procura e a oferta.

Em 2024, o mercado de ocupação no setor industrial e logístico atingiu máximos históricos, com um aumento homólogo de 80%. Esta tendência positiva é impulsionada principalmente pelo crescimento do comércio eletrónico e pela crescente procura de terrenos em zonas industriais para o desenvolvimento de data centres.

 

 

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