A Caixa Geral de Depósitos e o CaixaBank (dono do BPI) destacaram equipas internas para estudarem a compra do Novobanco, revelaram fontes ao Jornal Económico. Estes dois bancos juntam-se assim ao BCP, que, tal como já noticiado em edição anterior, tem uma equipa destacada a fazer o mesmo trabalho de avaliação.
O banco liderado por Paulo Macedo não comentou o interesse da CGD no Novobanco. Mas o presidente executivo do BPI, detido pelo CaixaBank, disse sem o dizer expressamente, que o banco espanhol poderia participar numa aquisição na Península Ibérica, até porque é onde está o seu foco e os movimentos de consolidação “não são estranhos ao CaixaBank” que reconhece o poder das fusões no aumento da sua quota de mercado.
O avanço para a aquisição do Novobanco “é um tema do acionista Caixabank, que está preparado e tem experiência” em movimentos de consolidação, admitiu esta quinta-feira o CEO do BPI. João Pedro Oliveira e Costa ressalvou que “não tenho nenhum mandato para tomar nenhuma uma opção”, referindo-se à compra do Novobanco. “Todos estes movimentos [de consolidação] são sempre feitos com enorme racionalidade”, de maneira a “criar valor para o acionista e para o cliente”, disse o CEO do BPI. Mas “será sempre o movimento do acionista, e não do BPI, até porque o BPI não teria capital para esse movimento. Mas capital arranja-se”, disse na conferência de imprensa de apresentação dos resultados anuais.
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