O mercado norte-americano é responsável por um em cada quatro Ferraris vendido, sendo o seu maior mercado.
A Ferrari prevê um crescimento de, pelo menos, 5% nas suas receitas este ano. A acelerar os resultados estão a forte entrega de veículos e o aumento da procura da personalização dos automóveis.
A marca de luxo italiana prevê vendas acima dos sete mil milhões de euros, e um EBITDA de 2,68 mil milhões de euros este ano, contra os 2,56 mil milhões registados em 2024, resultado que ficou acima do previsto.
“Com esta base sólida, esperamos um crescimento robusto em 2025”, disse em comunicado o CEO Benedetto Vigna.
No quarto trimestre, as vendas dispararam 14% para 1,74 mil milhões de euros, com o EBITDA a subir 15% para 643 milhões, acima do previsto.
As ações da Ferrari subiram mais de 6% esta terça-feira na bolsa de Milão.
A ajudar as vendas esteve o mercado norte-americano, onde a marca vende um em cada quatro dos seus automóveis, sendo o seu maior mercado, que está agora sob pressão sobre receios com as tarifas que Donald Trump pretende impor aos bens produzidos na União Europeia.
Em 2024, as vendas subiram 1% para mais de 13.750 unidades à boleia dos modelos Purosangue, Roma Spider e 296 GTS.
As vendas nas Américas, principalmente nos EUA, subiram 8% nos últimos três meses de 2024. Já na China as vendas afundaram 38% com a desaceleração económica do país, sendo um mercado menos valioso para a Ferrari do que para os seus rivais.
A companhia pretende lançar o seu primeiro modelo 100% elétrico no final de 2025.