A bolsa de Lisboa encerrou a sessão desta quarta-feira com ganhos de 0,22% no índice PSI, que alcançou os 6.531 pontos. Lá fora, o dia foi maioritariamente positivo, marcado pelo disparo do Santander após apresentar contas.
Entre os ganhos mais acentuados no índice de referência da praça nacional, sobressaem as ações da NOS, que valorizaram 1,45%, para 3,49 euros. Na mesma linha ficou a EDP Renováveis, que gerou um maior impacto, ao adiantar-se 1,44% até aos 9,14 euros
Logo atrás, houve uma subida de 1,31% nos CTT, para 6,19 euros, assim como um incremento de 1,30% nos títulos da Jerónimo Martins, que alcançaram 19,55 euros.
Em perda, destaque para a queda agressiva na cotação de mercado da Ibersol, na ordem de 4,50%, de tal modo que as negociações se ficaram pelos 8,06 euros. Em simultâneo, a Galp derrapou 1,22% e ficou-se pelos 15,78 euros.
Entre as principais praças europeias, o destaque vai para Espanha, onde o IBEX 35, índice de referência em Madrid, somou 1,22%, a beneficiar do disparo de 8,29% nas ações do Santander. O banco anunciou a subida de 14% nos lucros anuais e deu a conhecer um novo programa de recompra de ações, além de subir as previsões de lucros para 2026.
Seguiram-se subidas de 0,60% no Reino Unido e 0,22% na Alemanha, ao mesmo tempo que o índice agregado Euro Stoxx 50 somou 0,12%. Em perda ficaram Itália e França, com descidas de 0,36% e 0,19%, respetivamente.
“As bolsas europeias ganharam tração nas últimas horas de negociação e encerraram maioritariamente em alta”, de acordo com a análise do departamento de Mercados Acionistas do Millenium Investment Banking.
“A revelação de que a atividade nos serviços dos EUA arrefeceu o ritmo de expansão em janeiro parece ter dado ânimo aos investidores. A reação mostra que desta forma há expectativas de que a fraqueza possa conduzir a inflação nos EUA à meta desejada pela Fed e justificar novas descidas de taxas de juro”, de acordo com os analistas.
“Já durante a manhã tinha chegado informação de que o setor na China e na zona euro também tinha abrandado o ritmo de crescimento no primeiro mês de 2025. Como reflexo as yields de dívida soberana recuaram, o que puxou pelo setor imobiliário”, assinalam ainda.
Ao mesmo tempo, o segmento automóvel “sentiu o travão da Renault, após uma notícia de que a Nissan Motor, na qual tem uma participação de 36%, vai se retirar do acordo com a Honda Motor para integrar os seus negócios”, pode ler-se.
“O IBEX foi adicionalmente impulsionado pelo entusiasmo com as contas do Santander e que levaram as ações a valorizarem 8,3%”, finaliza a mesma análise.
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