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Comissão nacional do PS reúne-se para decidir apoio nas presidenciais

Há algumas semanas que se fala de uma possível candidatura a Belém de António José Seguro e de António Vitorino, no entanto, os dois Antónios permanecem em reflexão e não avançam com nenhuma candidatura às eleições que se vão realizar em janeiro de 2026.
8 Fevereiro 2025, 12h25

O Partido Socialista (PS) reúne-se este sábado em comissão nacional com um único ponto na ordem de trabalhos, “Eleições Presidenciais”. Contudo, devido a ainda não existirem candidatos anunciados, Pedro Nuno Santos já revelou que esta comissão vai servir para discutir a “atualidade política”.

Há algumas semanas que se fala de uma possível candidatura a Belém de António José Seguro e de António Vitorino, no entanto, os dois Antónios permanecem em reflexão e não avançam com nenhuma candidatura às eleições que se vão realizar em janeiro de 2026.

Apesar de se falar em dois nomes, o secretário-geral do PS já referiu que o partido só deve ter um candidato para este ato eleitoral.

António José Seguro, secretário-geral do PS entre 2011 e 2014, é quem tem dado mais sinais de poder entrar na corrida a Belém, mas uma sua candidatura deverá deparar-se com resistências, sobretudo entre os dirigentes que estiveram com os governos de António Costa.

António Vitorino, antigo comissário europeu e ministro do primeiro Governo de António Guterres, atual presidente do Conselho Nacional para as Migrações e Asilo, parece reunir mais apoios entre os membros direção de Pedro Nuno Santos, mas, até agora, ainda não deu qualquer sinal de estar disponível para uma candidatura presidencial.

Antes, no início de janeiro, o antigo líder Ferro Rodrigues tinha sugerido a realização de eleições primárias no PS entre os potenciais candidatos presidenciais do centro esquerda e que visariam a escolha de um só candidato.

Porém, tanto a ideia de consulta, como a de eleições primárias, parecem ter um apoio minoritário entre os dirigentes do partido.

Até ao momento foi apenas apresentada uma candidatura a de Luís Marques Mendes, no entanto as sondagens que têm sido feitas atribuem um favoritismo ao ex-chefe do Estado-Maior da Armada, almirante Gouveia e Melo, que ainda não anunciou se era ou não candidato.

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