A Corticeira Amorim irá divulgar os seus resultados do quarto trimestre e do ano completo de 2024 no dia 20 de fevereiro, após o fecho do mercado.
O analista do Caixa BI, Carlos Jesus, numa nota de research, prevê “um último trimestre sazonalmente mais fraco, com um volume de negócios consolidado quase estável face ao período homólogo de 2023, mas com o contexto mais severo nos custos operacionais a manter-se e a impactar negativamente a margem EBITDA”.
“No ano completo, prevê-se que as receitas fiquem abaixo dos 950 milhões de euros, o que se traduz numa queda de quase 4% face a 2023”, refere o Caixa BI.
O analista diz ainda que “não esperamos um contexto significativamente diferente em termos de operações e condições de mercado em relação aos últimos trimestres”.
Apesar dos preços mais baixos da cortiça na colheita de 2024, “os benefícios na margem só deverão começar a ser visíveis no segundo trimestre de 2025, quando os stocks de 2024 entrarem na produção”, acrescenta.
“Da mesma forma, não prevemos grandes alterações em termos de desempenho operacional nas diferentes áreas de negócio, com a área de Cork Flooring a permanecer sob stress e impactada pela desconsolidação da Timberman, que foi vendida em dezembro de 2024”, conclui o banco de investimento da CGD.
As ações holding portuguesa que se dedica à transformação de produtos de cortiça sobem 0,12% para 8,40 euros.
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