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MACAM: o museu mil vezes sonhado está prestes a ser realidade

O empresário Armando Martins, presidente do Grupo Fibeira, tinha o sonho antigo de abrir um museu para expor a sua coleção, hoje com mais de 600 obras de arte. Dia 22 de março, o MACAM abre as portas ao público. Nele cabem mil e uma peripécias, um hotel de cinco estrelas e a vontade indómita do seu mentor.
14 Fevereiro 2025, 22h00

As estórias são, muitas vezes, aquilo que dá espessura à história. De uma pessoa, de um acontecimento, de um sonho, de um objetivo. Nesta conversa com Armando Martins, empresário que preside ao Grupo Fibeira, um mês antes de ver esculpido, literalmente, o seu sonho – um museu para expor a sua coleção de arte –, ainda há materiais fora do lugar e operários a laborar no pátio e interiores do Palácio dos Condes da Ribeira Grande. Aqui se ergue o conceito de hotel-museu ou, quiçá, de museu-hotel.

Mais do que espartilhar conceitos, ampliam-se possibilidades. Ou seja, o novo hotel de cinco estrelas, com restaurante e bar de artes instalado na capela do Palácio, integra, também, o Museu de Arte Contemporânea Armando Martins (MACAM), na rua da Junqueira, em Lisboa.

No pátio que coloca em diálogo a arquitetura contemporânea da nova ala que liga ao palácio do século XVIII, a fachada de azulejos tridimensionais projetada pela artista portuguesa Maria Ana Vasco Costa – que viu este trabalho distinguido nos Surface Design Awards, em Londres – fica imediatamente na retina. A visita prossegue, na companhia de Armando Martins. Os cumprimentos de quem ali trabalha surgem espontaneamente à medida que nos adentramos no edifício que em tempos acolheu o Liceu Rainha Dona Amélia.

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