George Soros é alvo frequente de inúmeras teorias da conspiração, amiúde antissemitas, que o pintam como uma figura sombria e misteriosa com sede de poder. No documentário “Soros” (2019) – que será exibido no domingo, 16 de fevereiro, em dois horários, 16h00 e 18h30, no auditório CAM/Gulbenkian – o realizador Jess Dylan procura fazer luz sobre a vida deste investidor financeiro, hoje com 94 anos, amiúde criticado nos mais diversos quadrantes políticos, e por conservadores em particular, pelo seu apoio a causas sociais, e pela sua defesa de eleições livres e da liberdade de imprensa, bem como dos direitos civis das minorias.
Dylan construiu este ‘retrato’ com base em entrevistas com familiares e amigos do filantropo, com dirigentes de organizações por si financiadas, académicos e líderes mundiais, procurando analisar a atividade empreendedora, a ação filantrópica e o ativismo político de um dos homens mais ricos do mundo e pouco dado a entrevistas,
Investimento e filantropia
“the Soros way”
Nascido em 1930, em Budapeste, na Hungria, George Soros sobreviveu à ocupação nazi durante a Segunda Guerra Mundial e, em 1947, decidiu ir para Inglaterra, onde se licenciou pela London School of Economics, em 1952. Aos 26 anos decidiu mudar-se para os EUA, onde passou a gerir um fundo de investimento internacional, que lhe permitiu acumular uma grande fortuna.
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