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Inquilinos europeus pagaram menos 9,3% de renda em 2024 do que o esperado

No caso português e em Lisboa, a disparidade entre o preço real e a expectativa dos inquilinos diminuiu para 275 euros, uma redução significativa de 31,3% em comparação com o ano anterior. No Porto, a situação é inversa com subida de 13%, revela um relatório da plataforma HousingAnywhere.  
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18 Fevereiro 2025, 15h34

A HousingAnywhere, a plataforma de arrendamento de médio prazo na Europa, lançou o Rent Gap Monitor referente ao último trimestre de 2024, que analisa as diferenças entre os preços das rendas e as expectativas dos inquilinos em 28 cidades europeias.

O documento revela que, no último trimestre de 2024, os inquilinos na Europa aumentaram em 9,3% o limite máximo de preço quando procuravam um apartamento para arrendar.

No caso português e em Lisboa, o preço médio de arrendamento de um apartamento era de 1.650 euros, enquanto os inquilinos estavam dispostos a pagar, em média, 1.375 euros, refletindo um aumento de 5,8% em relação a 2023. A disparidade entre o preço real e a expectativa dos inquilinos diminuiu para 275 euros, uma redução significativa de 31,3% em comparação com o ano anterior.

No Porto, a situação é inversa. O valor do arrendamento era de 1.100 euros, mas os inquilinos esperavam pagar 1.199 euros, o que representa um aumento de 13,1% nas suas expectativas. Aqui, a diferença de preços diminuiu drasticamente, uma vez que, no ano passado, a expectativa era de 90 euros abaixo do preço de mercado.

O relatório também destaca que Estugarda, Haia e Valência apresentam as maiores disparidades no mercado, com Estugarda a liderar com uma diferença de 790 euros. Em contrapartida, Utrecht destacou-se como a cidade com as expectativas mais alinhadas, com uma variação de apenas três euros.

Djordy Seelmann, CEO da HousingAnywhere, sublinha que, apesar de uma ligeira melhoria na diferença entre preços reais e expectativas, é crucial aumentar a oferta de habitação para resolver a crise habitacional na Europa.

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