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Faltam 5 mil trabalhadores qualificados na indústria térmica, aponta associação

A escassez de mão de obra tem “impactos expressivos nos segmentos residencial, comercial, de serviços e indústria”, de acordo com a APIRAC. Em consequência, falta capacidade para corresponder, num setor mexe com muitos segmentos, desde a qualidade do ar à alimentação.
24 Fevereiro 2025, 15h18

O setor do Frio e Climatização regista escassez de mão de obra e tem falta de 5 mil trabalhadores, de acordo com a Associação Portuguesa das Empresas dos Setores Térmico, Energético, Eletrónico e do Ambiente (APIRAC).

O número é referido num comunicado enviado às redações, no qual o mesmo organismo indica que existe falta mão-de-obra qualificada sobretudo ao “nível intermédio”, ou seja, em áreas de instalação e manutenção. De qualquer modo, todas as atividades do setor ficam afetadas. É o caso, por exemplo de segmentos como o residencial, comercial, de serviços e indústria.

A situação despoleta “incapacidade” para dar resposta à procura existente no mercado, numa cadeia de valor que envolve fabrico, importação, distribuição, instalação, manutenção e assistência técnica.

O diretor geral do organismo, Nuno Roque, salienta que o setor está envolvido em “quase tudo o que é essencial”. Em declarações citadas no mesmo documento, o responsável aponta às vertentes de “alimentação, saúde, qualidade do ar que respiramos e conforto com que vivemos e trabalhamos” como aquelas que mais beneficiam do bom funcionamento do setor.

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