[weglot_switcher]

Rádio Popular não revela quanto paga à empresa familiar de Montenegro

Em resposta ao “Expresso”, Ilídio Silva, fundador e CEO da Rádio Popular, remete mais esclarecimentos para o comunicado da Spinumviva em que é mencionado que a empresa, que até há pouco tempo era detida pelo primeiro-ministro, recebia avenças mensais entre os mil e 4.500 euros.
DR
7 Março 2025, 08h16

A Rádio Popular, um dos cinco clientes fixos da empresa familiar de Luís Montenegro, a Spinumviva, não revela qual o montante da avença mensal que é paga pelos serviços que são prestados ao retalhista de eletrónica de consumo.

Em resposta ao “Expresso”, Ilídio Silva, fundador e CEO da Rádio Popular, remete mais esclarecimentos para o comunicado da Spinumviva em que é mencionado que a empresa, que até há pouco tempo era detida pelo primeiro-ministro, recebia avenças mensais entre os mil e 4.500 euros.

A Rádio Popular explica ao “Expresso” que a Spinumviva presta ao retalhista um conjunto de “serviços especializados de compliance e definição de procedimentos no domínio da proteção de dados pessoais, assegurando o suporte técnico e consultivo necessário ao cumprimento da legislação em vigor”, e que a encarregada da proteção de dados é exercida por Inês Varejão Lopes.

O Grupo Solverde, que comunicou esta quarta-feira o fim da colaboração com a Spinumviva, explicou, em declarações prestadas ao JE, que serviços eram prestados pela empresa que pertenceu ao líder do Governo, os quais justificavam a avença mensal de 4.500 euros que é paga desde julho de 2021

De acordo com a declaração do Conselho de Administração do Grupo Solverde, remetida ao JE após a formulação de algumas questões sobre o facto da Política de Privacidade e Cookies do site da Solverde do site não ser revista desde setembro de 2020 (de acordo com informação que consta no próprio site da Solverde), foi possível perceber que serviços eram prestados pela Spinumviva ao grupo que gere hotéis e casinos.

“A Spinumviva, Lda. presta serviços especializados de compliance e definição de procedimentos no domínio da proteção de dados pessoais, assegurando o suporte técnico e consultivo necessário, incluindo designadamente o seguinte: exercício da função de Encarregado de Proteção de Dados (“EPD”); apoio no controlo da conformidade com a legislação em vigor em matéria de proteção de dados, com especial enfoque nos princípios fundamentais do tratamento de dados pessoais; gestão da relação com os titulares dos dados, especialmente no que respeita ao exercício dos direitos que lhes assistem e definição de conteúdos informativos sobre as operações de tratamento de dados pessoais, incluindo a política de privacidade e de cookies”. De acordo com revelação da Solverde, o encarregado da Proteção de Dados do Grupo, e devidamente registado na Comissão Nacional de Proteção de Dados, é André Mendes Costa.

RELACIONADO
Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.