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Wall Street abriu em queda após dados de emprego dos EUA

“A revelação de que a economia norte-americana gerou menos postos de trabalho que o previsto em fevereiro, com aumento inesperado da taxa de desemprego, ainda despoletou uma primeira reação positiva no mercado de futuros sobre os principais índices de ações, possivelmente por trazer esperanças de sustentação a cortes de juros da Fed”, refere a MTrader.
7 Março 2025, 14h45

Os principais índices de Wall Street abriram em baixa nesta sexta-feira, depois que os dados mostraram que crescimento da criação de empregos nos Estados Unidos em fevereiro ficou abaixo do esperado, enquanto investidores aguardam os comentários do presidente da Federal Reserve, Jerome Powell.

O Dow Jones caía 0,18% na abertura, para 42.503,07 pontos.

O S&P 500 abriu em baixa de 0,22%, a 5.726,01 pontos, enquanto o Nasdaq Composite recuava 0,22%, para 18.029,848 pontos na abertura.

O analista da MTrader destaca que a Gap e a Broadcom fogem a dia de correção.

“Wall Street apresenta-se em leve baixa no arranque desta sexta-feira, prolongando a queda de ontem, em especial no setor tecnológico. A revelação de que a economia norte-americana gerou menos postos de trabalho que o previsto em fevereiro, com aumento inesperado da taxa de desemprego, ainda despoletou uma primeira reação positiva no mercado de futuros sobre os principais índices de ações, possivelmente por trazer esperanças de sustentação a cortes de juros da Fed”, refere a MTrader.

Os analistas de mercado do BCP dizem ainda que “no entanto, o otimismo rapidamente desvaneceu, mostrando receios de que a incerteza económica e o impacto da guerra de tarifas movida por Donald Trump já se comecem a fazer sentir e venham a impactar os lucros empresariais”.

“Em resposta a contas de notar disparos de Gap e Broadcom, que contrastam com respostas mais negativas de HPE, Samsara, Costco e BigBear. A Walgreens caminha para ser privada, perante uma proposta de aquisição. De notar que nas congéneres europeias apenas o PSI estava em alta, alheio a correções que ultrapassam os 2% no DAX”, concluem.

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