Até à invasão em larga escala da Ucrânia pela Rússia, em 2022, as empresas de Defesa alemãs eram desprezadas. A Rheinmetall, um dos maiores fabricantes europeu de armas, nem sequer fazia parte do DAX, o principal índice da bolsa de valores do país. Os Fundos que seguiam critérios ambientais, sociais e de governança (ESG) evitavam comprar ações destas companhias e os sucessivos governos continuavam a reduzir os gastos com equipamentos militares.
A fraca procura dentro do país forçou as empresas a encontrar negócios no exterior. Agora, o cenário mudou. “A defesa é, de longe, o setor mais dinâmico da indústria alemã“, disse Armin Papperger, CEO da Rheinmetall.
Esta semana, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, divulgou o plano para mobilizar 800 mil milhões de euros para defesa europeia. Este plano implica ainda a disponibilização de 150 mil milhões de euros de financiamento para os 27 Estados-membros da União Europeia (UE), que deverão ainda poder reafetar fundos, como os de Coesão, para investimento na defesa e rearmamento.
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