[weglot_switcher]

Ex-chefe da secreta condenado por espiar para a LVMH

O ex-consultor do maior grupo global de luxo vai passar dois anos em casa com uma pulseira eletrónica. A LVMH não comenta e nem todos estão felizes com o veredito, que não é final.
16 Março 2025, 16h00

O ex-chefe da espionagem de França, Bernard Squarcini, foi considerado culpado de usar recursos públicos para beneficiar a LVMH – Louis Vuitton Moët Hennessy, um dos 15 maiores conglomerados do país e o maior no setor do luxo a nível global). O caso tem vários anos e o grupo liderado por Bernard Arnault já tinha tentado livrar-se do assunto, sem verdadeiramente nunca o ter conseguido.

Squarcini, que chefiou os serviços de segurança interna de França entre 2008 e 2012, foi posteriormente contratado pela LVMH como consultor de segurança, o que na altura levantou alguma polémica: um antigo funcionário público der topo, que leva os seus conhecimentos para o setor privado.

A decisão do tribunal indica que o problema surgiu antes disso: ficou provado que Squarcini usou recursos públicos para localizar chantagistas que tinham como alvo Bernard Arnault (presidente e CEO da LVMH, e um dos homens mais ricos de França e da Europa) ainda em 2008, quando era ainda chefe dos serviços de segurança. Na altura, agentes de segurança vigiaram um cibercafé em Aix-en-Provence para identificar um suspeito que enviava e-mails com o objetivo de extorquir dinheiro a Arnault.

Conteúdo reservado a assinantes. Para ler a versão completa, aceda aqui ao JE Leitor

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.