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Wall Street arranca no ‘vermelho’. Nasdaq cai mais de 4%

Os três principais índices norte-americanos arrancaram o dia a registar as perdas prolongadas da semana passada, depois de Donald Trump ter avançado com as suas tarifas comerciais.
Wall Street
7 Abril 2025, 15h00

Nova Iorque iniciou a semana a negociar no ‘vermelho’, continuando a sentir as perdas desde que o presidente Donald Trump avançou com as suas tarifas comerciais.

O índice Dow Jones desce 3,24% para 37.073,07 pontos, o S&P500 perde 3,60% para 4.884,28 pontos e o Nasdaq cai 4,19% para 14.936,22 pontos.

A Nvidia tomba 7,29%, a Caterpillar cai 6,80%, a Apple perde 6,42%, a Home Depot desce 5,36% e a Nike derrapa 5,90%.

O analista de mercados do Millennium Investment Banking, Ramiro Loureiro, afirma que “Wall Street arranca em queda expressiva e índices como o S&P 500 preparam-se para registar uma das piores séries de três sessões da sua história, ao recuar mais de 10% desde o fecho da passada quarta-feira. Listagens chinesas em Nova Iorque podem estar entre as mais condicionadas, depois do Hang Seng ter tombado mais de 13% na última sessão. À semelhança das congéneres asiáticas e europeias, o sell-off é generalizado.  Várias casas de investimento estão a efetuar revisões em baixa de avaliações empresariais, incluindo no transporte aéreo. No setor das criptomoedas a correção na Bitcoin levou a Strategy a registar imparidades”.

” A volatilidade atinge o nível mais elevado desde o tempo da pandemia, o que, em termos históricos, até costuma favorecer uma recuperação de curto prazo, numa altura em que o Nasdaq 100 se prepara para uma correção na ordem dos 25% desde o pico de fevereiro. Em notas de última hora, o diretor do Conselho Económico Nacional Kevin Hassett disse à Fox News que mais de 50 países abordaram os EUA e alguns deles propuseram “ótimos” acordos em resposta às tarifas americanas, cabendo a Trump decidir se os acordos são bons o suficiente para mudar a sua política”, revela o analista.

No mercado do petróleo, o texano WTI perde 3,07%, fixando o preço do barril nos 60,09 dólares, e o Brent desce 2,83% para 63,71 dólares. O gás natural derrapa 1,15% para 3,790 dólares.

No mercado cambial, o euro desvaloriza 0,02% face ao dólar, fixando-se nos 1,0953 dólares.

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