O português Rui Pinto ficou em prisão preventiva, decidiu hoje o Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa, onde o colaborador do ‘Football Leaks’ foi presente a um juiz de instrução criminal para primeiro interrogatório judicial.
O tribunal aplicou a medida de coação mais gravosa prevista na lei ao arguido, de 30 anos, que foi detido na Hungria e chegou a Portugal na quinta-feira, com base num mandado de detenção europeu emitido pelo Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP).
Na base do mandado estão acessos aos sistemas informáticos do Sporting e do fundo de investimento Doyen Sports e posterior divulgação de documentos confidenciais, como contratos de futebolistas do clube lisboeta e do então treinador Jorge Jesus, além de outros contratos celebrados entre a Doyen e vários clubes de futebol.
A extradição para Portugal foi decidida pelo Tribunal Metropolitano de Budapeste, em 05 de março, e confirmada em segunda instância, após recurso de Rui Pinto, que tinha entrado em prisão domiciliária em 18 de janeiro, na capital húngara, na sequência de um mandado de detenção europeu emitido pelo Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP).
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